Março Lilás e Azul Marinho
Março Lilás
Como março também é conhecido como o mês da mulher, entidades de saúde aproveitam a data para alertar e conscientizar sobre o câncer de colo de útero, o quarto tipo de câncer mais recorrente entre as mulheres brasileiras ― ou o terceiro, quando se exclui o câncer de pele não melanoma ― e, o quarto câncer mais fatal entre as mulheres.
Este tipo de câncer é causado pela infecção do Papilomavírus Humano (HPV), a qual na maioria das vezes não evolui para o câncer, mas, caso o indivíduo sofra algumas alterações celulares, a doença pode acabar surgindo, a doença pode acabar surgindo.
O diagnóstico pode ser feito através de exames ginecológicos, como o Papanicolau e, em casos diagnosticados de maneira precoce, as chances de cura são altas.
Além disso, este é um dos poucos cânceres que possuem vacina preventiva (e é, até hoje, a única vacina com grande eficácia comprovada): a vacina contra o HPV, recomendada pelo Ministério da Saúde e incluída em 2014 no calendário vacinal para meninas entre 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos e que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.
Março Azul Marinho
Outra campanha que faz parte do calendário da saúde no mês de março é a de Março Azul Marinho, que procura chamar a atenção para a prevenção e combate ao câncer colorretal.
O câncer colorretal surge através de tumores que se iniciam no colón, reto e ânus. É uma doença de fácil diagnóstico, o qual pode ser feito com um exame de colonoscopia e, quando identificada precocemente, suas chances de cura aumentam consideravelmente.
É também a única doença capaz de ser tratada em sua fase pré-cancerosa através da colonoscopia, já que os tumores nascem como um adenoma, um pólipo que é considerado benigno.
Há alguns fatores de risco para o desenvolvimento do câncer, como histórico familiar da doença, faixa-etária acima dos 50 anos, tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, sobrepeso ou obesidade, sedentarismo, alto consumo de alimentos com alta densidade energética, gordura e carnes vermelhas e a ausência de frutas, legumes e cereais integrais na dieta.